Muito bem, tenho um comunicado importante a fazer. (Som de
tambores.) Agora temos uma nova tag no blog! É a tag Filmes. Nestas postagens
vou fazer uma crítica – nem sempre agradável – expondo a minha opinião acerca
de um filme que assisti recentemente. E para inaugurar esta nova tag eu escolhi
um filme que me cativou desde o primeiro minuto: Os Croods.
Uma família das cavernas comum... |
Neste filme somos levados de volta à pré-história vulgo
idade das cavernas onde acompanhamos a “vida” de humanos naquela época da
história. Coloquei vida entre aspas porque viver não era exatamente o que
faziam, aliás tem uma passagem no filme em que a personagem principal Eep fala
exatamente isso quando se refere a vida que tinham se escondendo em cavernas.
Olha só:
Aquilo não era viver, era apenas... não morrer.
Rebelde, curiosa e aventureira! |
E ela estava certa. Não haviam aventuras, coisas novas nem
nada do gênero. Aliás, coisas novas eram terminantemente proibidas pela pai
superprotetor que fazia todos seguirem regras rígidas para que a família
sobrevivesse. O que fazia algum sentido considerando que todas as outras
famílias que moravam perto deles haviam morrido )esmagadas, gripadas, engolidas
por uma cobra gigante). A família parecia se contentar vivendo assim, exceto
por uma integrante: Eep, a adolescente rebelde.
[Vai parecer spoiler. Mas não é, ok?] Certo dia contrariando
ordens do pai, ela acaba escapando para fora da caverna durante a noite e é
nesta noite que ela conhece um jovem que mudaria a vida de todos eles de um
jeito que os faria mudar o rumo da história da humanidade. Guy, é o garoto
moderno, trás para eles coisas que no nosso dia-a-dia parecem corriqueiras,
desde o primeiro contato com o fogo até o primeiro contato com sapatos. É Guy
quem introduz a família Croods ao mundo aberto. Aqui uma frase dele, quando Os
Croods mostram-se temerosos diante do futuro:
“Nunca tenha medo.”
E está é uma frase bem impactante considerando que o lema d’Os
Croods era justamente o contrário, para eles ter medo significava sobreviver.
Agora, deixando um pouco a história do filme em si e falando
sobre ele. Só posso dar os parabéns a equipe de produção. Desde de imagem,
desenvolvimento dos personagens até a sonoplastia que fez um trabalho
excelente. Um ponto que eu PRECISO destacar é o detalhe que tem cada personagem
e o mundo a sua volta. Cada fio de cabelo, cada folha, cada gota parece ter
vida própria e movimento único. Os mínimos detalhes foram pensados com clareza
e muito bem executados. Há machucados no rosto do patriarca da família, fios de
cabelo soltos e dentes tortos. Isso foi um grande diferencial do filme. Por
serem homens da caverna, eles não poderiam ser exatamente bonitos e mesmo em
sua feiura, os criadores conseguiram fazer algo belo. Os personagens são
cativantes e de personalidade forte, algo que torna a intimidade de quem
assiste o filme com os protagonistas, muito maior.
Volto a citar a
sonoplastia, que conseguiu criar momentos épicas e angustiantes através das
músicas. Há uma cena (a cena do gif aqui embaixo) que retrata bem um desses
momentos. O mundo bem detalhado e os personagens maravilhados com ele, enquanto
ao fundo tem uma música de cena épica que dá a tudo um ar maravilhoso.
Adicione uma trilha sonora imbatível ao fundo e tcharam! |
Seja como for, Os Croods é uma animação que mesmo não tendo
levado o oscar, mostrava-se merecedora. O humor, os detalhes, o som e
principalmente a história, mostram que esse filme é muito mais que um “desenho
animado” é um filme que faz você ansiar por mais a cada minuto.
★ ★ ★ ★★
PERFEITO
Os Croods
Jogador Número 1 - Ernest Cline |
Jogador número 1 - Ernest Cline [Sinopse]
Cinco estranhos e uma coisa em comum: a caça ao tesouro. Achar as pistas nesta guerra definirá o destino da humanidade.
Em um futuro não muito distante, as pessoas abriram mão da vida real para viver em uma plataforma chamada Oasis. Neste mundo distópico, pistas são deixadas pelo criador do programa e quem achá-las herdará toda a sua fortuna.
Como a maior parte da humanidade, o jovem Wade Watts escapa de sua miséria em Oasis. Mas ter achado a primeira pista para o tesouro deixou sua vida bastante complicada. De repente, parece que o mundo inteiro acompanha seus passos, e outros competidores se juntam à caçada. Só ele sabe onde encontrar as outras pistas: filmes, séries e músicas de uma época que o mundo era um bom lugar para viver. Para Wade, o que resta é vencer – pois esta é a única chance de sobrevivência.
A vida, os perigos, e o amor agora estão mais reais do que nunca.
Jogador número um é um livro que vou ter certeza que sempre terei comigo pro resto da vida. Desde o lançamento há algum tempo atrás eu tive vontade de ler na hora, principalmente por se tratar de um mundo de jogos digitais e isso é algo que me atrai de forma imensa. Porém, contudo, entretanto, na época eu estava cheio de outros afazeres (e uma lista enorme de livros) e acabei deixando para a próxima.
Eis que algumas pessoas do meu círculo de amizades começaram
a ler o livro, e diziam ser bom. Como eu queria lê-lo de qualquer forma, achei
que esse fosse o momento certo. E de fato era. Me arrependo de não ter lido ele
antes, porque é um livro maravilhoso que todas as pessoas deveriam ler. Há
referências constante a cultura dos anos 80, e é basicamente nisso que gira a
história. MAS RELAXE! Você não precisa ser um grande conhecer da década de 80.
Eu mesmo sabia pouca coisa – pra não falar que sabia nada – e mesmo assim
consegui aproveitar muito bem a maravilhosa história por trás de jogador número
um.
Há um romance, que não é o foco, há cenas de ação de tirar o
fôlego, referências ótimas e uma originalidade que está cada vez mais escassa
no mercado. Eu particularmente, nunca li nada como Jogador Número 1, e
pessoalmente, espero que muitas outras pessoas leiam este livro.
Aliás este é outro ponto interessante a se falar. A Warner
já comprou os direitos do livro para o lançamento de um filme. E é aí que eu
tenho um pouco de medo. É um filme. E é um livro grande. Teremos filmes
divididos, ou teremos um filme enorme ou teremos uma grande decepção. Porque o
livro é médio para grande (464 páginas) e não acho que em um único filme de uma
hora e meia ou duas horas, seria suficiente pra abranger toda a vastidão do livro
que às vezes muda o ritmo de forma que se torna quase irreconhecível, porém não
menos interessante.
Se você gosta dos anos 80: leia Jogador Número 1. Se você
gosta de jogos online: leia Jogador Número 1. Se você gosta de livros
maravilhosos: Por favor, vá correndo ler Jogador Número 1!
★ ★ ★ ★★
PERFEITO
Quotes:
“Eu parecia o Homem de Plástico depois de consumir LSD”
“Ninguém no mundo consegue o que quer e isso é bonito”
“Afinal, para quê pensar por contra própria se outra pessoa pode pensar por você?”
“Você sabe que acabou com a sua vida quando o mundo todo se fecha e a única pessoa com quem você pode conversar é o seu software de agente de sistema."
Jogador Número 1
CIDADE DOS OSSOS, Cassandra Clare
O livro da vez é Cidade dos Ossos! Primeiramente eu
nunca havia sequer ouvido falar de Cassandra Clare antes de começar a ler
Cidade dos Ossos. Então acho que isso por si só já despertou minha curiosidade.
Depois tem a editora que é uma de minhas favoritas e há também a capa que é
muito bonita. Agora imaginem minha surpresa quando o livro chegou em casa e ele
tinha uns efeitos de brilho?! Foi amor à primeira vista. Mas... O amor não
durou pra sempre.
Assim que comecei a ler achei a escrita bem simples e eu
diria até fraca. Durante toda a história acompanhamos Clary, uma garota bem
bacaninha, porém fica só em “bacaninha” mesmo. Ela tem um amigo chamado Simon
que eu achava super-clichê até a metade do livro. E é esse que é um dos piores
problemas de Cidade dos Ossos. É um livro que tem ação, mas as cenas de ação
não chegam a tirar o fôlego e – posso estar errado – muitas vezes nem nota-se
que aquilo é uma cena de ação. Exceto pelo sangue e pelos gritos.
E é assim até próximo às ultimas páginas do livro. Até
chegar lá eu pensei em desistir tantas vezes, mas mesmo assim resisti. Afinal o
filme iria lançar e eu precisava ter lido o livro antes de opinar no filme.
Então lá fui eu, resisti por todas as páginas até o final e... VALEU A PENA.
Cada página que eu li querendo fechar o livro, cada palavra que eu passei os
olhos querendo largar, valeu a pena. O final é tão surpreendente que você quase esquece que o resto do livro foi bem sem graça.
Aliás, gente. Tem um casalzinho nesse livro, então pra quem
gosta. Tá aí a dica de um romance sobrenatural que não é tão meloso como
Crepúsculo. Vampiros que não brilham no sol e tudo mais. Então o meu conselho é
que quando forem ler, resistam! Não larguem numa parte chata. Porque o fim
compensa o meio. HAHA. Isso aí, boa leitura!
★ ★ ★ ★ÓTIMO
Cidade dos Ossos
O HERÓI PERDIDO, Rick Riordan
Uma vez Riordan pra sempre Riordan. O aclamado autor da série Percy Jackson e os Olímpianos entra agora em um novo estágio. Escrevendo da mesma forma rápida e fluida Rick nos conduz por entres mitos, lendas e histórias sobre deuses gregos. Mas a novidade ainda está por vir, Rick Riordan decidiu agora expandir o seu conceito de deuses e adicionou a já vasta gama de deuses gregos os seus sinônimos (alguns nem tão “sinônimos” assim) romanos. Isso mesmo, agora, vamos ter que dividir nossos corações a deuses que vamos aprender e amar e brandir nossas espadas de bronze celestial contra aqueles deuses que vamos aprender a detestar (alguns apenas um pouco mais).
Novos personagens são inseridos em um contexto um tanto novo. Um garoto poderoso aparece em um ônibus escolar sem memória alguma. Conhece então seus melhores amigos (será?) e juntos eles sobrevivem ao primeiro ataque real de monstros a eles. Aí a verdadeira história começa. O que achei mais legal sobre O Herói Perdido foi a inserção de personagens da série de Percy Jackson conhecidos já por todos os leitores assíduos de Rick Riordan. Personagens como Annabeth, Quíron e claro, Percy marcaram a trama mesmo sem tanto destaque já que agora os personagens principais são outros.
Ponto negativo? Apenas um. Impossível você não comparar esta nova série com a série de livros que tornou Riordan o autor renomado que ele é hoje. Sua série sobre deuses e meio-sangues anterior ainda está cravada no coração de cada leitor e comparações são inevitáveis. Percy e Jason (personagem principal de O Herói Perdido) são ambos personagens poderosos e que a primeiro momento desconhecem a verdadeira dimensão de seus poderes e... Opa, melhor parar por aqui ates que fale algo que não deveria!
Em suma, é isso. Como eu, tenho certeza que vai se apaixonar pelos personagens dessa nova empreitada do autor e em pouco tempo você vai estar novamente querendo ser um semideus do acampamento meio-sangue (ou não). Então não perca a chance de ler esse maravilhoso livro que não peca nos detalhes e abusa de mistérios e segredos para fazer você virar cada página como se fosse um filho de Atena!
★ ★ ★ ★ ★
EXCELENTE
O Herói Perdido
Aqui estou novamente e dessa vez com um livro de ninguém mais, ninguém menos que John Green. Logo após terminar A Culpa é Das Estrelas eu tentei ao máximo ir logo ler O Teorema Katherine. Se você já leu ACEDE (A Culpa É das Estrelas) você vai me entender. Quanto mais você lê John Green, mais você precisa dos livros deles. É como um vício, só que este não faz mal para a saúde. Piadinhas à parte, John Green é um escritor que eu descobri a pouco tempo e em um tempo tão pequeno quanto, eu aprendi a gostar de todas suas obras.
Tendo lido apenas dois de seus livros, não sei se isso é algo que já possa dizer, mas John Green é com certeza um escritor de mente criativa e ágil. Suas histórias têm sempre um final interessante, curioso e surpreendente e durante toda a narrativa a leitura é fluída e contagiante. Você se envolve com os personagens de uma forma que dificilmente vai se repetir. O único problema de seus livros é... Os personagens apaixonantes! Aposto que não devo ser o único que já sentiu uma estranha espécie de “paixonite aguda” por um dos personagens de John Green. Apaixonei-me por Hazel de ACEDE e agora No Teorema Katherine, Lindsey tomou meu coração pra si.
Agora falando mais sobre o livro em si. É um ótimo livro do começo ao fim, com partes mais consistentes e algumas que você fica se perguntando se seria realmente necessária para a trama. Porém, isso não diminui em nada o prazer que é ler OTK (O Teorema Katherine). Neste livro você acompanha a vida de Colin, uma garoto muito inteligente que vive uma espécie de crise existencial após sua namorada terminar com ele. A Katherine XIX. Entretanto, Colin tem um amigo que promete o ajudar a se reerguer de mais um fim de relacionamento com outra Katherine, levando para uma viajem de carro sem rumo pelos Estados Unidos.
Durante os primeiros dias da viajem, nada de muito importante acontece. Até chegarem a uma pequena localidade para visitar o túmulo de uma importante figura histórica. E lá eles conhecem Lindsey – a garota que roubou o meu coração – e é aí que a história se torna realmente interessante.
Antes de começar a ler OTK, tenha certeza de que você está ciente de que pode ter seu coração roubado por qualquer um dos personagens ali descritos. John Green não se responsabiliza por estes furtos, então tome cuidado! E por fim, saiba que nenhum, NENHUM livro sequer deste autor vai passar por você sem deixar qualquer tipo de marca. O Teorema Katherine não é diferente, e com Colin, Hassan, Lindsey e os outros diversos e encantadores personagens você vai descobrir que o amor é muito mais que uma fórmula matemática.
O Teorema Katherine
Autor: John GreenEditora: Intrínseca
Páginas: 304
Ano: 2013
★ ★ ★ ★ ★
EXCELENTE
O Teorema Katherine
Black Mirror é sem dúvida uma série que merece ser assistida. É uma série que não segue uma ordem cronológica, porque, na verdade não tem ao menos uma história fixa. Cada episódio é independente e conta uma história diferente com personagens diferentes. Porém, apesar disso tudo consegue te prender e fazer com que você assista a cada episódio ansiando pelo próximo e o próximo.
Esta é uma série cheia de peculiaridades. Não apenas por cada episódio ser independente em termos de história, mas também pela temporada apresentar apenas três episódios. Tudo bem que isto não é algo mais tão incomum assim, porém continua sendo no mínimo "estranho". Aliás, estranha é uma palavra que define bem essa série. Cheia de reviravoltas surpreendentes, cada episódio faz você se conectar aos personagens com facilidade e você se vê conduzido por suas vidas, seus pensamentos e condenando ou indo à favor de seus pensamentos e ações.
Black Mirror mostra - pelo que pude perceber - uma espécie de futuro alternativo. Tendo assistido ao menos a primeira temporada, foi isto que pude concluir. Em um dos episódios os jovens tem que pedalar em bicicletas que ficam estáticas para produzir energia para as cidades. Já em outro ele mostra uma realidade alternativa onde uma princesa é sequestrada e um político precisava fazer um certo sacrifício para que ela não fosse morta.
Uma das qualidades de Black Mirror é que esta série consegue tirar você de sua área de conforto. Fazendo você refletir sobre as nossas ações e a pensar acerca do que consideramos certos e sobre o que estamos acostumados. Contudo, há cenas em que você realmente deseja ignorar e passar pra frente, tornando os episódios (apesar de curtos) cansativos. Há momentos de tensão, porém estes são demasiado longos há ponto de serem cansativos e muitas vezes são desnecessários. A série é boa, mas por estes e outros motivos lhe darei três estrelas.
Esta é uma série cheia de peculiaridades. Não apenas por cada episódio ser independente em termos de história, mas também pela temporada apresentar apenas três episódios. Tudo bem que isto não é algo mais tão incomum assim, porém continua sendo no mínimo "estranho". Aliás, estranha é uma palavra que define bem essa série. Cheia de reviravoltas surpreendentes, cada episódio faz você se conectar aos personagens com facilidade e você se vê conduzido por suas vidas, seus pensamentos e condenando ou indo à favor de seus pensamentos e ações.
Black Mirror mostra - pelo que pude perceber - uma espécie de futuro alternativo. Tendo assistido ao menos a primeira temporada, foi isto que pude concluir. Em um dos episódios os jovens tem que pedalar em bicicletas que ficam estáticas para produzir energia para as cidades. Já em outro ele mostra uma realidade alternativa onde uma princesa é sequestrada e um político precisava fazer um certo sacrifício para que ela não fosse morta.
Uma das qualidades de Black Mirror é que esta série consegue tirar você de sua área de conforto. Fazendo você refletir sobre as nossas ações e a pensar acerca do que consideramos certos e sobre o que estamos acostumados. Contudo, há cenas em que você realmente deseja ignorar e passar pra frente, tornando os episódios (apesar de curtos) cansativos. Há momentos de tensão, porém estes são demasiado longos há ponto de serem cansativos e muitas vezes são desnecessários. A série é boa, mas por estes e outros motivos lhe darei três estrelas.
★ ★ ★ ☆ ☆
BOM